A brincadeira de desenhar no para-brisa sujo pode ir longe, como mostra Scott Wade.
Quem nunca cedeu à tentação de fazer uma "arte" naquele carro abandonado e cheio de poeira (ou no seu mesmo, que está pedindo uma lavagem faz tempo)? É só colocar em prática a velha técnica da pintura a dedo pra, se não for uma arte propriamente dita, pelo menos um recado, uma assinatura ou o clássico "Lave-me por favor".
Mas esse cara não sabe brincar: Scott Wade transforma a imundície depositada sobre carros em obras de arte incríveis; grandes paisagens, personagens de cinema, cenas inacreditavelmente feitas com seu talento e (em grande parte do trabalho) a ferramenta mais antiga da arte: dedos.
O mais estranho é que ele começou mesmo nessa técnica e não migrou dos pincéis, indo sim para eles depois: como conta em sua seção de FAQs:
"Morei numa longa e suja estrada no Texas por mais de 20 anos. Como nossos carros estavam sempre sujos, eu costumava fazer desenhos na poeira que ficava nos vidros traseiros. Meu pai foi um grande cartunista amador, e devo ter herdado isso dele já que tenho tendência a desenhar rostos sorridentes. Comecei experimentando formas de sombrear; no começo usava a "almofada" do dedo para criar zonas de "cinza". Uma vez estava mastigando um palito de picolé e tentei usar a parte mastigada como pincel. Gostei do efeito, então passei a experimentar pincéis, e terminei desenvolvendo as técnicas que uso hoje. Atualmente uso uma borracha de ponteira dupla e vários pincéis (além dos meus dedos, claro)".
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